Cresce a procura por líderes ESG

Imagem criada para ilustrar artigo da AmCham Brasil abordando que cresce a procura por líderes ESG.
Imagem: Sustenare.

Agora que já é conhecimento amplo de todos os líderes que o ESG é uma exigência para a longevidade das empresas, resta apenas entender como aplicar esses critérios de sustentabilidade, responsabilidade social e governança, e talvez mais importante, quem será o profissional responsável por executar e monitorar esse processo.

Segundo pesquisa elaborada pelo Fórum Econômico Mundial em parceria com a Fundação Dom Cabral, 1 milhão de novas vagas de emprego serão abertas na área de ESG até 2027. Ainda segundo o relatório, um dos cargos com maior potencial de procura por empresas é o de especialista em ESG, com uma previsão de crescimento de 33%.

Essa demanda por especialistas em ESG já é uma preocupação concreta em alguns países. Na Índia, cerca de 13% das vagas citavam como pré-requisitos algum tipo de green skill. Em Hong Kong, a corrida por profissionais ESG, principalmente especialistas de emissão de carbono, está tão acirrada que os anúncios para esse tipo de cargo pagam 30% a mais em comparação a vagas habituais.

De acordo com o portal de vagas foundit, anualmente há um crescimento de 20% de vagas “verdes” no mundo. Para a América Latina, a expectativa é que até 2030 haja a oferta de 15 milhões de vagas de emprego nessa área, sendo 7,1 milhões apenas no Brasil.

E apesar de muitas dessas vagas estarem focadas na questão ambiental e frenagem de emissões de gases de efeito estufa, vale lembrar que especialistas na área de impacto social e governança também estão inclusos nessa onda de demanda por cargos ESG.

E o que isso tem a ver comigo?

Enquanto a população luta para encontrar uma vaga de emprego, as empresas lutam para conseguir mão de obra especializada. Sue Duke, Diretora de Políticas Públicas Globais do LinkedIn, comentou que o ritmo de desenvolvimento desses candidatos para se especializar nessa área não está sendo o suficiente para a disponibilização desses profissionais no mercado em tempo hábil para cumprir as metas climáticas.

Diante desse dilema, uma das alternativas é a capacitação interna. Oferecer cursos e certificados para colaboradores é um processo mais rápido (e barato) do que entrar na disputa por profissionais que já estejam habilitados a trabalhar nesses cargos.

Se liga nessa

Enquanto a busca por colaboradores começa a se aquecer no mercado brasileiro, as empresas precisam se preparar para receber esse time qualificado, tanto no âmbito financeiro como no âmbito organizacional.

Organizar e liderar esses novos times exige habilidades que vão na contramão de características que até pouco tempo atrás eram valorizadas. Enquanto no passado era exigido que o líder exercesse controle e mão firme, o futuro pede para que esses profissionais sejam mais compassivos, e isso inclui demonstrar traços como flexibilidade e confiança.

Essas e outras habilidades foram destaque no relatório “Panorama de liderança”, realizado pela AmCham em parceria com a Humanizadas. Saiba mais como o mercado enxerga o líder do futuro – baixe já o material. Confira!

Texto originalmente publicado pela AmCham Brasil, a qual autorizou a Sustenare republicá-lo em nosso website.

Sobre a AmCham Brasil
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