Hidrogênio pode ser vital na transição para a energia sustentável

Imagem de moléculas de hidrogênio, combustível que pode ser vital na transição para a energia sustentável
Moléculas de hidrogênio. Foto: Gerd Altmann/Pixabay.

De acordo com publicação do Fórum Econômico Mundial, ao exercer o papel de combustível, o hidrogênio pode ser vital na transição para a energia sustentável ao ajudar indústrias numa direção que possam alcançar emissões net zero. Apesar de ser usado basicamente em aplicações industriais específicas, o hidrogênio é considerado a opção mais cara entre todas as alternativas disponíveis para substituir os combustíveis fósseis.

Ainda assim, o hidrogênio vem ganhando espaço no mercado global principalmente por possuir uma característica que o permite transportar energia de um lugar para o outro e, portanto, poder ajudar na descarbonização de vários setores industriais, como, por exemplo, na produção de aço, ou no setor de transportes, diz a publicação.

O que precisa ser feito agora é focar na ampliação da indústria para que possa produzir o hidrogênio a partir de fontes renováveis – o chamado hidrogênio “verde” – e de forma economicamente viável, diz a matéria.

Neste sentido, há uma convergência de mercado para o mesmo ponto, visto que os custos da eletricidade renovável, necessária para produzir o hidrogênio “verde”, segundo a publicação, estão diminuindo, assim como também estão caindo os preços dos aparelhos utilizados na eletrólise, processo que usa a eletricidade para separar da água as moléculas de oxigênio e hidrogênio.

A matéria faz uma indagação: o que a expansão do hidrogênio significará para as relações entre os exportadores tradicionais de combustíveis fósseis, os novos produtores de hidrogênio e os mercados de importação existentes? E conclui dizendo que na medida em que os fluxos de comércio global mudam, novas alianças políticas surgirão e os exportadores existentes perderão influência.

Fonte: World Economic Forum–WEF.

Sobre o autor | Fernando Oliveira

Foto Fernando


Fernando é o fundador e editor da Sustenare. Ele é administrador de empresas, cientista da computação e doutor em energia pela Universidade de São Paulo (USP). Fernando morou nos Estados Unidos por dez anos, país onde cursou universidade e trabalhou por igual período para empresas de tecnologia e do ramo editorial.

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